Acrefi não apresenta proposta para reivindicações dos financiários

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30 de julho 2024

A Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) não cumpriu o combinado e não apresentou uma proposta global em resposta à pauta de reivindicações do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), na tarde desta terça-feira (30/07), em São Paulo.

Os representantes sindicais reivindicam acordo de dois anos, com um reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC, de junho de 2023 a maio de 2024, e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real. Os mesmos índices devem ser aplicados na PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

A secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, saiu da reunião com o sentimento de frustração. "É inaceitável que, após tantas negociações, a Acrefi não tenha apresentado uma proposta concreta que atenda às justas reivindicações dos trabalhadores. Entre elas, as questões sociais, como equidade salarial entre homens e mulheres, fim da terceirização e diversidade. O compromisso com os financiários precisa ser levado a sério".

O coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves, reforça a necessidade de respeito com os trabalhadores. "Os trabalhadores do setor financeiro merecem respeito e valorização. Esperamos que a Acrefi reconheça a importância de um acordo justo e apresente uma proposta que contemple as necessidades da categoria."

Nova reunião para apresentação da proposta ficou agendada para o dia 14 de agosto.

Fonte: Contraf-CUT