Bradesco de portas fechadas: protesto em Londrina denuncia atendimento precário

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07 de junho 2023

A redução do número de caixas, falta de segurança e a demora no atendimento aos clientes nas agências do Bradesco foram denunciados por dirigentes do Sindicato de Londrina nesta quarta-feira (7/06), durante protesto na Av. Saul Elkind, na Zona Norte da cidade. Faixas e material informativo explicaram à população a forma como o banco precarizou o atendimento para cortar despesas operacionais e elevar os lucros. A atividade faz parte da campanha #AVergonhaContinuaBradesco, que prevê manifestações em todo o país nesta quarta-feira. Segundo o secretário de Administração do Sindicato de Londrina e coordenador da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Bradesco junto à Fetec-CUT/PR (Federação dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito do Paraná), Valdecir Cenali, o banco está de portas fechadas para os clientes. “Cadê o atendimento para a população, Bradesco? Cadê os caixas, Bradesco?”, questionou Valdecir ao lembrar que o banco deixou de lado o slongan “Banco de portas abertas” e agora não quer mais atender a população em suas agências. [caption id="attachment_18336" align="alignleft" width="750"] Faixas denunciaram o corte de funcionários, fechamento de agências e a imposição de metas abusivas aos funcionários[/caption] Ainda de acordo com o diretor do Sindicato de Londrina, a unidade da Av. Saul Elkind foi transformada em agência de negócios para justificar a retirada da porta com detector de metais, deixando bancários e clientes à mercê dos bandidos. “Não dá para aceitar que um banco com lucro líquido de mais de R$ 4 bilhões nos três primeiros meses deste ano tenha condições de oferecer atendimento adequado e segurança em suas agências. Não faz isso porque só pensa em engordar ainda mais seus cofres”, ressalta Valdecir Cenali. Diversos clientes, incluindo idosos, são obrigados a esperar longo tempo para fazer suas operações bancárias Por Armando Duarte Jr.