Caravana da Fetec-CUT lançou Campanha 2024 nesta sexta (28) em Londrina

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28 de junho 2024

Para encerrar as atividades da semana, os 10 Sindicatos filiados à Fetec-CUT/PR (Federação dos Trabalhadores nas Empresa de Crédito do Paraná) realizaram nesta sexta-feira (28/06) a divulgação dos eixos da Campanha Nacional 2024 no Centro de Londrina.

No início das atividades, na agência central do Bradesco, o presidente do Sindicato de Londrina, Felipe Pacheco, apontou os principais eixos de luta da Campanha, além de criticar a atitude do Bradesco e demais bancos privados, de reduzir o número de agências físicas. “Só em Londrina, nos últimos tempos o Bradesco fechou 10 agências na base do Sindicato e isso gerou mais sobrecarga de serviços para os funcionários e mais demora no atendimento aos clientes. Isso tem gerado aumento no número de adoecimentos na categoria e muitos afastamentos para tratamento de saúde”, afirma.

Depois, dirigentes das entidades seguiram pelo Calçadão, acompanhados de uma banda de músicos, distribuindo material com informações sobre os principais pontos da Minuta Unificada de Reivindicações da categoria bancária, que incluem a manutenção de postos de trabalho, melhores condições para atendimento à população e a redução dos juros pelo Banco Central.

O presidente da Fetec-CUT/PR, Deonísio Schmidt, afirma que na 26ª Conferência Nacional foi definido realizar na Campanha deste ano um diálogo com a sociedade, como forma de ampliar forças para que os bancos deixem de se preocupar somente com os lucros bilionários. “O presidente do Banco Central, Campos Neto, não tem compromisso com o país, porque está a serviços dos interesses dos bancos. Eles continuam batendo recordes de lucros, graças às elevadas taxas de juros e da exploração dos bancários”, ressaltou.

No ato realizado em frente à agência Praça Willie Davids, após as falas de lideranças sindicais, uma senhora, que é cliente do banco, pediu para falar no microfone e desabafou: “não aguento mais ter que usar essas máquinas para fazer minhas operações no banco. Eu fico mais de uma hora e às vezes não dá certo. Chega de tecnologia! Tem que contratar trabalhadores e não colocar máquinas para a gente usar”, defendeu a cliente do Bradesco.

Por Armando Duarte Jr.