Contraf-CUT cobra dados sobre o Saúde Caixa

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29 de abril 2024

A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) enviou, na sexta-feira (26/04), um ofício à Caixa Econômica Federal cobrando o fornecimento dos dados primários do Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados do banco. A determinação do repasse dos dados está estabelecida na cláusula 3ª do aditivo ao ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) específico do Saúde Caixa, celebrado no final de 2023.

O Parágrafo Quarto da Cláusula Terceira do acordo diz que:

“A Caixa apresentará ao GT Saúde CAIXA os dados primários para avaliação do plano trimestralmente, incluindo: base de beneficiários, base de prestadores, base de despesas assistenciais, base de receitas de participantes e base de receitas Caixa, além da posição consolidada dos fundos de reservas, quantidade de beneficiários e prestadores credenciados do plano, idade média, quantidade de procedimentos efetuados, percentual de inadimplência, relação trimestral de credenciamento e descredenciamento dos prestadores, nos moldes dos dados fornecidos para empresa de Consultoria Atuarial contratada pela Caixa, dentre outros, observadas a legislação vigente e as diretrizes contidas na Lei Geral de Proteção de Dados.”

No ofício, a Contraf-CUT também solicita informações sobre a previsão do início das atividades das Gipes (Gerências Regionais de Pessoas) e das Repes (Representações Regionais de Pessoas), assim como a instalação dos comitês regionais de credenciamentos e descredenciamentos.

Desde janeiro estamos cobrando a recriação das estruturas regionais, conforme definido nas negociações do acordo do Saúde Caixa e, agora, com o término do primeiro trimestre do ano, estamos incluindo a cobrança dos dados trimestrais, conforme previsto no nosso acordo coletivo”, disse a coordenadora da CEE (Comissão Executiva dos Empregados) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, conhecidas por seus colegas de trabalho no banco como Fabi.

“As estruturas regionais de Pessoas são fundamentais para garantirmos a qualidade do atendimento, com a resolução dos problemas dos usuários e credenciados, além do credenciamento de profissionais de certas especialidades e unidades de atendimento de saúde, principalmente em localidades mais afastadas dos grandes centros metropolitanos do país, mas também para o acompanhamento dos custos e viabilidade do plano para todos os empregados”, completou.

Leia a íntegra do ofício.

Fonte: Contraf-CUT