Dirigentes da CUT são eleitos para o Senado, Câmara Federal e Assembleias estaduais

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06 de outubro 2022

Cinco sindicalistas da CUT foram eleitos e cinco foram reeleitos para atuar, a partir de 2023, em defesa da Classe Trabalhadora no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas dos estados. Além disso, outros nove tiveram votações expressivas e foram eleitos suplentes, políticos que são chamados a substituir os titulares, em caso de necessidade, como caso algum deputado seja convidado a ser secretário de estado. Eles são chamados de acordo com a ordem de classificação. Em Pernambuco, Teresa Leitão, que foi presidenta do Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco), foi eleita senadora. Ela é a primeira mulher da história a ocupar esse cargo pelo estado. “Nossos representantes farão parte das bancadas alinhadas com os trabalhadores. Eles é que defenderão nossas pautas no Congresso Nacional, nas Assembleias estaduais, espaços que fazem parte da organização da Classe Trabalhadora”, afirma o secretário de Administração e Finanças da CUT, Ariovaldo de Camargo. Quem foi eleito No Ceará, o ex-presidente da CUT no estado Assis Diniz foi eleito deputado estadual. Historiador, bacharel em Direito e especializado em Economia do Trabalho, foi também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Estado do Ceará e presidente da Federação dos Metalúrgicos do Norte/Nordeste. No Distrito Federal, a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), elegeu o professor do ensino médio Gabriel Magno Pereira Cruz (PT) para deputado distrital. Gabriel é mineiro radicado em Brasília desde 1994, e tem uma conhecida trajetória de liderança no DCE (Diretório Central Estudantil da UnB), no PT e no SINPRO/DF (Sindicato dos Professores do Distrito Federal). Servidor público da Secretaria de Educação do DF, é professor de Física.  Em Goiás, Bia Lima (PT), presidenta da CUT estadual também foi eleita deputada estadual com 24,3 mil votos. Servidora Pública Estadual, Bia de Lima, natural de Serranópolis, é pedagoga. Também é de Goiás, o sindicalista Mauro Rubem de Menezes Jonas, ex-presidente da CUT-GO, que foi diretor do Sindsaúde-GO. Em São Paulo, o vice-presidente licenciado da CUT-SP, Luiz Claudio Marcolino (PT), foi eleito deputado estadual. Marcolino, que é economista e foi presidente Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, volta à Assembleia Legislativa onde esteve na legislatura iniciada em 2010. Também de São Paulo, o ex-presidente da CUT Nacional e ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, foi eleito deputado federal. Marinho também foi ministro do Trabalho e da Previdência no governo do ex-presidente Lula. Quem foi reeleito Moises Braz, do Ceará, importante liderança sindical rural, foi reeleito deputado estadual. Ele foi trabalhador rural e presidiu a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Ceará e o Sindicato de Trabalhadores Rurais do Ceará. Em Minas Gerais, a ex-presidente da CUT Minas, Beatriz Cerqueira (PT), se reelegeu deputada estadual. Bia, que também foi coordenadora-geral do Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), é professora da educação básica da rede pública e exerceu o magistério por 22 anos. Formou-se no Instituto de Educação de Minas Gerais. Também é formada em Direito pela PUC Minas/MG (Pontifícia Universidade de Minas Gerais). Em Pernambuco, o ex-presidente da CUT-PE, Carlos Veras se reelegeu deputado federal. Veras começou a sua trajetória como presidente da Associação Rural de Poço de Dantas com apenas 18 anos. Chegou à presidência da CUT Pernambuco em 2012. Em 2018 se candidatou a deputado federal e foi eleito. Em São Paulo, foi reeleita a também professora Maria Isabel Noronha (Bebel, do PT), presidenta do Apeoesp (Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Ainda em São Paulo, foi reeleito o metalúrgico do ABC, Teonílio Monteiro da Costa, o Barba, ex-trabalhador da Volkswagen e da Ford, ex-integrante da FEM-CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos) e ex-representante no CSE (Comitê Sindical de Empresa). Quem foi eleito suplente A secretária-geral da CUT Nacional, a trabalhadora rural Carmen Foro, foi eleita suplente da bancada do PT no Pará para atuar na Câmara dos Deputados, caso necessário. Candidatos a deputado estadual, em Alagoas, a secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos, Elida Rachel Miranda de Souza, e Luiz Gomes da Rocha, Secretário Executivo, ambos da CUT estadual, se elegeram suplentes pela bancada do PT para a Assembleia Legislativa. Na Bahia, o Diretor-Executivo da CUT-BA, Valdemir Medeiros da Silva, foi eleito suplente pela bancada do PT à Assembleia Legislativa. No Mato Grosso, o da CUT estadual, Henrique Lopes do Nascimento, será suplente pela bancada do PT. Em Santa Catarina, foram eleitos três suplentes para deputado estadual: Dirceu Dresch, ex-coordenador geral da Fetraf-Sul (Federação dos Trabalhadores da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar na Região Sul); Rodolfo de Ramos, presidente do Sindicato dos Metalúrgico de Joinville, Rodolfo de Ramos; e Rodrigo Preis, da direção do Sintraf (Sindicato de Trabalhadores na Agricultura Familiar) de Alfredo Vagner. Em São Paulo, Inez Paz (Psol) foi eleita suplente deputado estadual. Inês é professora e dirigente da Apeoesp. No Tocantins, o presidente da CUT no estado, José Roque Rodrigues Santiago (PT), foi eleito suplente pela bancada do partido. Fonte CUT Nacional, com edição de Marize Muniz