Os Sindicatos filiados à Fetec-CUT/PR (Federação dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito do Paraná) realizam nesta quarta-feira (4/09), a partir das 18h, uma Plenária Estadual pela plataforma Zoom (https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_ei1ZMR-BTXqbxSsTp3Vq-w) para analisar as propostas negociadas com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

Votação das propostas

Logo após a Plenária, a partir das 20h desta quarta-feira (4), até às 20h da quinta-feira (5/09) haverá a votação para que a categoria bancária delibere a respeito da aprovação ou não das propostas.

A votação vai ocorrer por meio da plataforma VotaBem (https://bancarios.votabem.com.br).

A orientação do Comando Nacional dos Bancários, da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) e da CEE (Comissão Executiva dos Empregados) da Caixa é para que bancários e bancários votem SIM para aprovar a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) e os ACTs (Acordos Coletivos de Trabalho) destes dois bancos públicos federais.

Principais avanços

Nas cláusulas econômicas, a categoria conquistou nas negociações da Campanha Nacional 2024 reajuste de 4,64% nos salários e demais verbas, incluindo o VA Vale-alimentação), o VR (Vale-refeição), o Auxílio creche/babá e a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Este índice contempla um INPC estimado de 3,91%, mais um ganho real de 0,7%.

Em setembro de 2025, haverá o reajuste nos salários e demais verbas e auxílios com base no INPC, mais aumento real de 0,6%.

Com isto, ganho real de 2024 e 2025 ficará ao menos em 1,31%, podendo ficar acima disso se houver uma queda no INPC de agosto, que será divulgado pelo IBGE somente em 10 de setembro.

Na proposta para renovar a CCT tem também avanços sociais, como a inclusão do termo “assédio moral” no texto, além do atendimento pelos bancos de diversas outras reivindicações da categoria que dizem respeito às PcDs (pessoas com deficiência), LGBTQIA+ e  às mulheres, como oferta de cursos de qualificação na área de Tecnologia da Informação, combate à violência e igualdade salarial.

Por Armando Duarte Jr.