PIB aumenta no segundo trimestre de 2024
05 de setembro 2024
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados na terça-feira (3/09), o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro avançou 1,4% no segundo trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. O crescimento foi puxado principalmente pelo setor de Serviços, que registrou alta de 1,0%, e Indústria, com aumento de 1,8%. Em contrapartida, o setor agropecuário recuou 2,3% no período.
Pela ótica da demanda, todos os componentes apresentaram crescimento: tanto o Consumo das Famílias quanto o Consumo do Governo subiram 1,3%, enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo registrou incremento de 2,1%. O PIB, em valores correntes, somou R$ 2,9 trilhões no trimestre.
O setor industrial teve destaque com os desempenhos positivos nas áreas de Eletricidade e Gás, Água, esgoto e atividades de gestão de resíduos, além da construção.
Na comparação anual, o PIB registrou alta de 3,3% em relação ao segundo trimestre de 2023, impulsionado pelo crescimento de 3,5% nos Serviços e de 3,9% na Indústria, enquanto a Agropecuária recuou 2,9%. No setor de Serviços, os maiores destaques foram Informação e Comunicação, com avanço de 6,1%, e Comércio, que cresceu 4,0%.
A indústria foi beneficiada, principalmente, pela expansão de 8,5% no setor de Eletricidade e Gás, Água, esgoto e gestão de resíduos. Outros setores industriais também registraram crescimento, como a construção, com alta de 4,4%, as Indústrias de Transformação, que avançaram 3,6%, e as Indústrias Extrativas, que subiram 1,0%.
A taxa de investimento no segundo trimestre de 2024 foi de 16,8% do PIB, superando os 16,4% registrados no mesmo período do ano anterior.
No acumulado dos quatro trimestres encerrados em março de 2024, o PIB cresceu 2,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para os avanços de 2,6% tanto na Indústria quanto nos Serviços, enquanto a Agropecuária manteve estabilidade. Por outro lado, a Formação Bruta de Capital Fixo recuou 0,9%, marcando o quarto trimestre consecutivo de queda.
Por Redação CUT, com edição de Luiz R Cabral e informações do IBGE