Plano da Previ é o mais rentável do mercado, com aposentadoria de até 115% do último salário
16 de abril 2024
A Previ (Caixa de
Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) é responsável pela gestão do
plano de benefícios mais rentável entre todas as EFPC (entidades fechadas de
previdência complementar) do país. Uma trabalhadora ou um trabalhador do BB,
associado ao Previ Futuro, que contribuir por 35 anos e se aposentar aos 60,
receberá mensalmente, da entidade, o equivalente a 115,8% do último salário
como funcionário do banco, na maioria dos cargos.
Segundo dados comparados da própria entidade, da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos 10 anos, o plano Previ Futuro apresentou rentabilidade mais de duas vezes superior à dos planos de mercado, vendidos pelos bancos (veja quatro 1).
duas vezes superior aos dos planos de mercado vendidos pelos bancos
Desde 2014, o plano
que está em plena fase de acumulação de riqueza previdenciária, ou seja, os
associados são, na maioria, trabalhadoras e trabalhadores do BB na ativa,
rentabilizou 239,76% para um INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), utilizado
para medir a inflação no país, de 97,64%.
“Esse percentual, é
mais que a meta de referência de 184,88%, que é o parâmetro mínimo desejado
para o retorno de investimentos”, explica Wagner Nascimento, diretor de
Seguridade da Previ e candidato à reeleição para o cargo, nas eleições deste
ano.
Ele destaca que,
desde que foi criado, em 1998, o Previ Futuro teve rentabilidade acumulada de
3.124,80%, diante de um INPC acumulado de 1.610,10%. “Com isso, o Previ Futuro
alcançou rentabilidade média anual de 7,50%, ou 2,80% acima da meta de
referência”, pontua Wagner Nascimento.
Quem aderiu ao
Previ Futuro há 20 anos conseguiu, até agora, 5,70% da rentabilidade anual
acima da inflação e 1,01% acima da meta (veja o quadro 2). E, quem aderiu ao
mesmo plano há 29 anos, quando foi criado (1998), teve até aqui rentabilidade
média anual de 7,50%, acima do INPC.
“Se o participante
contribuir por mais nove anos, poderá se aposentar recebendo, pelo resto da
vida, rendimentos 15,8% superiores ao último salário que teve na ativa, na
maioria das faixas salarias dos cargos do BB (portanto, 115,8% do total do
salário). Isso, somado o benefício Previ mais o INSS”, observou Wagner
Nascimento (veja quadro 3).
Quadro 3: o associado que
aderiu ao Previ Futuro no seu lançamento, há 26 anos,
e já teve até aqui
rentabilidade média anual de 7,50% (acima do INPC)
O diretor eleito de
Administração da Previ, Márcio de Souza, avalia que “os dados comprovam o
êxito” do modelo de governança da Previ.
“No modelo conquistado pelos trabalhadores e trabalhadoras do BB, os associados
têm participação igualitária na gestão. Isso, aliado à excelência do quadro
técnico da Previ, todo formado por funcionários do Banco do Brasil, associados
aos planos de benefícios, responde pelos resultados colhidos hoje e no futuro”,
completou.
Eleições na Previ
A Previ está em
período de eleição, até o dia 26 de março, para a definição dos ocupantes para
cargos no Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade.
Diante do pleito,
onde disputam duas chapas, a Contraf-CUT Confederação Nacional dos Trabalhadores
do Ramo Financeiro) e outras entidades representativas dos trabalhadores da
ativa e aposentados estão apoiando a Chapa 1 “Previ para os Associados”.
“A Chapa 1 é a
chapa composta por associados que sempre estiveram comprometidos com o
fortalecimento da Previ, na defesa dos interesses dos associados e do BB como
instituição pública. Os resultados estão aí, não só em relação ao plano Previ
Futuro, mas também em relação ao Plano 1 que, fechou 2023, com o
maior superávit dos últimos 10 anos. Achamos importante destacar
essas informações, diante de tantos ataques infundados, que ameaçam a gestão da
Previ”, destaca a coordenadora da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do
Banco do Brasil), Fernanda Lopes, que também é dirigente da Contraf-CUT.
“Os resultados não
mentem. E eles só foram possíveis de serem alcançados porque refletem o modelo
de gestão da entidade, que conta com a representação de funcionários e
funcionárias nos conselhos e nas diretorias, e que temos que defender”, pontua
Fernanda Lopes.
Fonte: Contraf-CUT