UNI Mulheres Brasil discute liberdade, equidade, respeito e amparo

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10 de agosto 2023

A Rede UNI Mulheres Brasil, na 11ª Oficina de Formação debateu em quatro painéis temas fundamentais para a luta por igualdade de gênero, tanto na sociedade como um todo, como no ambiente de trabalho. O encontro, que ocorreu na Praia Grande, em São Paulo, nos dias 2 e 3 de agosto, teve como mote “Liberdade, equidade, respeito, amparo”. A secretária da Mulher da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Fernanda Lopes, disse que “a participação das bancárias e bancários foi muito significativa. Assim, essa Oficina, que é um importante espaço formativo e de debates, permitiu grande troca de experiência entre pessoas de realidades diferentes, não apenas bancárias, mas de outros ramos também”. Para Fernanda, “a Oficina foi muito exitosa ao refletir a unidade do movimento dos trabalhadores, com participação de várias Centrais Sindicais em sua organização, e isso é uma demonstração da consciência de todos sobre a necessidade do trabalharmos em conjunto para a reconstrução do Brasil em todos os setores”. Debates As mesas, no primeiro dia, trataram do feminismo, do papel social da mulher e de igualdade de oportunidades (com a chefa mundial do Departamento de Igualdade de Oportunidades da UNI Mulheres, Veronica Fernandez Mendez), da violência e assédio na vida das mulheres (apresentado pela consultora Ana Claudia Moreira Cardoso, com mediação de Fernanda Lopes, (que também é secretária de Atas da Rede UNI Mulheres Brasil). No segundo dia, os painéis abordaram alienação parental, autonomia econômica e política de cuidados (com Rosane Silva, secretária-executiva do Ministério das Mulheres) e o plano de ação da Rede UNI Mulheres Brasil (com Andrea Garcia, da UNI Américas Igualdade de Oportunidades). Fernanda Lopes avaliou que “o encontro foi importante para o debate franco sobre política de mulheres que de fato funcione. Tivemos um espaço de aprendizado para conhecermos mais nossos direitos, saber como ajudar, como identificar assédio sexual, agressão e violência contra a mulher, sempre que for preciso, para que os números de casos baixem, para que a gente realmente tenha um país com igualdade de gênero e de oportunidades”. A suplente da diretoria do Sindicato dos Bancários do Piauí, Adriana Cirino, destacou a importância dos debates da Oficina para uma dirigente que está começando na atuação sindical, como é o seu caso. “Para mim, o encontro foi muito gratificante e útil. Além da preparação para luta em defesa da mulher, eu levo todo esse aprendizado para minha vida”. Adriana observou que “as oficinas nos preparam com informações da realidade em relação a todas as questões de gênero, como assédio sexual e moral, discriminação no mercado de trabalho, salários menores para as mulheres e tantos outros pontos fundamentais, para mantermos as garantias que temos hoje, como para o que ainda temos que conquistar”. Leia também: Avaliada entre as melhores leis do mundo, Maria da Penha completa 17 anos - Seminário da UNI Mulheres Brasil fecha mês de luta contra violência de gênero Seminário “Basta! Não irão nos calar!” mostra histórico de luta das bancárias Luta por igualdade na categoria bancária passa pela ampliação dos canais ‘Basta! Não irão nos calar!’ - Mulheres são maioria entre desempregados e, quando empregadas, ganham em média 21% menos que homens - Dia Internacional da Mulher – pacote do governo inclui participação de bancos públicos e ratificação da C190 Fonte: Contraf-CUT