O MPT recebeu no primeiro semestre deste ano 831 denúncias de assédio sexual no país, número bem superior ao registrado no mesmo período de 2022, quando foram registrados 393 casos.
Um ano depois de virem à tona denúncias, ainda não houve decisão sobre os casos de assédio sexual e moral envolvendo Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa.
Com o lançamento do Programa Emprega + Mulheres, empresas serão obrigadas a abrir canal de denúncias com direito a sigilo sobre assédio e promover capacitação para todos os níveis hierárquicos dos seus trabalhadores e trabalhadoras.
Após cerca de sete meses da divulgação das denúncias sobre a prática de assédio sexual e moral contra empregadas na Caixa, o MPF concluiu as investigações sobre o caso.
Apesar da tentativa de acobertar a apuração do crime de assédio sexual ocorrido na Caixa, que teve o ex-presidente Pedro Guimarães envolvido, o relatório feito pela Corregedoria do banco veio a público pela imprensa.
Bolsonaro afirma não ter visto nada contundente no caso de assédio sexual envolvendo o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que renunciou ao cargo após as denúncias de empregadas virem a público.
Relatório da corregedoria da Caixa sobre denúncias de assédio sexual pode agravar situação do ex-presidente do banco, Pedro Guimarães, e de pessoas ligadas a ele.
Diante de silêncio da nova gestão da Caixa sobre denúncias de assédio sexual, o Ministério Público do Trabalho entrou com ação na Justiça contra Pedro Guimarães e o banco por não ter apurado os casos.
O deputado bolsonarista Ubiratan Sanderson (PL/RS), que é policial federal, recebeu denúncia de assédio sexual contra o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em 2020, mas ao invés de encaminhar o caso, preferiu pedir que a vítima trouxesse “algo concreto”.
A presidenta da Caixa, Daniella Marques, prometeu rigidez e agilidade na apuração das denúncias de assédio sexual contra Pedro Guimarães, mas já se passaram quase 90 dias e nenhuma resposta foi dada. Empregados pedem punição dos envolvidos.