No mês de abril o IPCA Amplo, que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,61%, com queda de 0,10% em relação ao mês anterior. Nos quatro primeiros meses do ano o índice acumula 2,72%
Dados da Fundação Getúlio Vargas mostram que os preços dos alimentos caíram em abril. O IPCA-15 soma 4,16%, que é o menor resultado em 12 meses. Índice estava em 12,03% em abril do ano passado.
Ganho médio mensal do trabalhador brasileiro foi de R$ 2.715 no ano passado, 1% a menos que em 2021. Pesquisa do IBGE mostra que enquanto a inflação teve alta de 81% nos últimos 10 anos, o salário do trabalhador se manteve quase o mesmo.
Pesquisa da CNC mostrou que o endividamento das famílias brasileiras aumentou em 2022 nas duas faixas de renda e revelou que as mulheres, pessoas jovens, com 2º grau completo e renda média e baixa contraíram mais dívidas.
Como o IPCA de dezembro ficou em 0,62%, o índice acumulado no ano de 2022 fechou em 5,79%, segundo o IBGE. Preços da cebola e do leite longa vida foram os maiores responsáveis pela alta.
As Centrais Sindicais defendem o valor de R$ 1342 para o salário mínimo em 2023. Além de mais dinheiro no bolso de 60,2 milhões de trabalhadores, aposentados e beneficiários de programas sociais, com o aumento de 10,7%, a arrecadação tributária teria um adicional de R$ 53,5 bilhões.
Serasa registra maior quantidade de empresas inadimplentes no País desde 2019 pela falta de apoio dos bancos públicos. Os juros altos cobrados pelos bancos também são responsáveis pelo endividamento de 79,3% das famílias brasileiras.
inflação de outubro ficou em 6,47%, mantendo a alta no Grupo Alimentação. O que mais pesa para os trabalhadores que ganham menos foi a batata inglesa, com alta de 23,36%, o tomate (17,63%), a cebola (9,31%) e as frutas (3,56%).
O quilo da cebola disparou 135% este ano e se tornou o item de maior alta na prévia da inflação de outubro. O leite longa vida subiu 84,2% desde janeiro de 2020. Caiu muito pouco, mas ainda pesa no bolso do brasileiro.
IBGE registra deflação, mas o que mais caiu foi o preço da gasolina, consumida pelos ricos. Os pobres sofrem com altas acumuladas no custo de vida, jogando por terra o discurso do presidente de que a economia do País está bombando.